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1951-60

1951

  • O Ministério da Educação Nacional (MEN) manifesta a intenção de "propor a inscrição, no Orçamento Geral do Estado de 1952, de uma verba de 150 contos (cerca de 48 milhares de euros) para aquisição de bibliografia e organização de uma comissão encarregada de orientar os estudos de energia nuclear, assim como o envio de dois bolseiros para o estrangeiro" (esta proposta merece a aprovação do presidente do Conselho) (27OUT)
  • Início da produção de concentrados de óxidos  de urânio na remodelada Oficina de Tratamento Químico da Urgeiriça (DEZ)

1952

  • Primeira exportação de minérios de urânio de Portugal para o Reino Unido, ao abrigo do acordo luso-britânico celebrado em 11 de Julho de 1948 (FEV)
  • Primeira reunião da comissão, nomeada pelo Presidente do Instituto para a Alta Cultura, com vista a preparar a criação da Comissão de Energia Atómica deste Instituto. Constituição da comissão: um vogal da direcção (Francisco de Leite Pinto), um professor de Química-Física (António Herculano de Carvalho) e representantes dos Ministérios da Economia (L. Castro e Solla, director-geral de Minas), da Defesa (Kaúlza de Arriaga, na altura com a patente de major) e dos Negócios Estrangeiros (H. Martins de Carvalho) (19FEV)
  • Criação do Instituto de Alta Cultura (IAC), pelo Decreto n.º 38 680, como organismo autónomo cuja presidência é confiada a Gustavo Cordeiro Ramos (17MAR)
  • Nomeação de Francisco de Paula Leite Pinto e de António de Medeiros-Gouvêa para os cargos de vice-presidente e secretário do Instituto de Alta Cultura, respectivamente (MAR)
  • Criação, pela Sociedade de Geografia de Lisboa, de uma Comissão de Estudos de Energia Nuclear, presidida por António Pereira Forjaz (21ABR)
  • Informação de Francisco de Paula Leite Pinto para a Direcção do IAC sobre "os fins da futura Comissão Nacional de Energia Atómica" e sobre "as tarefas a desempenhar pela Comissão do IAC que há-de anteceder a Comissão Nacional" (20MAI)
  • Instalação da Comissão de Estudos de Energia Nuclear da Sociedade de Geografia de Lisboa (03JUL)
  • Reacção do ministro da Educação Nacional à criação pela Sociedade de Geografia de Lisboa da referida comissão (04JUL)
  • Mensagem do presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa para o ministro da Educação Nacional, na sequência da posição assumida por este em 4 de Julho (15JUL)
  • Esclarecimentos prestados pelo presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa ao Presidente do Conselho e ao Governo acerca do mesmo assunto (19JUL)
  • Por despacho do ministro da Educação Nacional, é criada a Comissão Provisória de Estudos de Energia Nuclear do IAC, presidida por Francisco de Paula Leite Pinto. Com a criação da comissão, inicia-se em Portugal "um estudo sistemático das modernas ciências nucleares e a formação de pessoal técnico e científico destinado a um futuro organismo oficial de energia nuclear e ainda aos corpos docentes das nossas Universidades" (10OUT)
  • Criação do Centro de Estudos de Física Nuclear, no Instituto Português de Oncologia de Lisboa; do Centro de Estudos de Química Nuclear, no Instituto Superior Técnico; e do Centro de Estudos de Mineralogia e Geologia, com sede em Lisboa (OUT)

1953

  • Criação do Centro de Estudos de Radioquímica, na Faculdade de Ciências de Lisboa (ABR)
  • Criação do Centro de Estudos de Física Nuclear, na Faculdade de Ciências de Coimbra; do Centro de Estudos de Física Nuclear e Electrónica, na Faculdade de Ciências do Porto; e do Centro de Estudos de Química Nuclear e Radioquímica, na Faculdade de Ciências de Coimbra (JUN)
  • Criação do Centro de Estudos de Electrónica, no Instituto Superior Técnico (NOV)
  • Proposta de criação de uma agência internacional de energia atómica apresentada pelo presidente Dwight David Eisenhower (1890-1969) na Assembleia Geral da ONU. Espontaneamente, a imprensa identificou o seu discurso com o título "Átomos para a Paz" (08DEZ)

1954

  • Criação da Junta de Energia Nuclear (JEN), e definição das suas atribuições, na dependência directa do presidente do Conselho de Ministros, e da Comissão de Estudos de Energia Nuclear do Instituto de Alta Cultura (CEEN/IAC), Decreto-Lei n.º 39 580. As principais atribuições centram-se na promoção das investigações e realizações no domínio da energia nuclear por forma a proporcionar o aproveitamento das suas aplicações; a exploração e aproveitamento das matérias-primas nacionais; a protecção de pessoal que manuseie materiais radioactivos;  a criação ou desenvolvimento de indústrias nacionais produtoras de instrumentos, equipamentos ou materiais relacionados com a energia nuclear; a preparação de pessoal científico e técnico (29 MAR)
  • Nomeação de Francisco de Paula Leite Pinto, na altura vice-presidente do Instituto de Alta Cultura, como presidente da CEEN/IAC e, nessa qualidade, faz parte do conjunto de 18 vogais da Junta (sendo designado para exercer as funções de vice-presidente deste organismo)(29MAR)
  • Pelo Decreto-Lei nº. 39 581, foi regulada a situação do presidente, vice-presidente, vogais e secretário da JAN, assim como do pessoal da respectiva secretaria e do serviço administrativo dos centros de estudos de energia nuclear. O mesmo decreto-lei definiu a constituição e o funcionamento do conselho de administração da JEN e estabeleceu as normas relativas a orçamentos, receitas e despesas  (29MAR)
  • Nomeação do presidente, do vice-presidente e dos vogais da JEN por Portaria assinada pelo ministro da Presidência, João Pinto da Costa Leite (Lumbralles): José Frederico do Casal Ribeiro Ulrich, presidente; Francisco de Paula Leite Pinto, vice-presidente. Vogais: Kaúlza Oliveira de Arriaga, representante da Defesa Nacional, Fernando Maria Alberto de Seabra, representante do MF; Rui Eduardo de Moura Brás Mimoso, representante do MNE; Rogério Augusto Cavaca, representante do MU; Augusto da Silva Travassos, director-geral da Saúde; Manuel Coelho Mendes Rocha, director do LNEC; António Pereira Sousa da Câmara, director da Estação Agronómica Nacional; João Manuel Barreto Ferreira do Amaral, director-geral dos Serviços Industriais; Luís Castro Solla, director-geral de Minas e Serviços Geológicos; Agostinho Lourenço da Conceição Pereira, director da Polícia Internacional e de Defesa do Estado; Vítor Hugo Duarte de Lemos, da FCUL; Carlos de Azevedo Coutinho Braga, da FC-UP; António Herculano de Carvalho, do IST; João Carrington Simões da Costa, da FC-UP; Alberto de Abecassis Manzannares, do IST; Joaquim Vieira Botelho da Costa, do ISA; Augusto Pais da Silva Vaz Serra, da FMUC. (03MAR)
  • Cerimónia de tomada de posse do presidente, vice-presidentes e dos 17 vogais da JEN (05ABR)
  • Primeira reunião da JEN (27ABR)
  • Início da elaboração de um Plano Geral de Prospecção de Urânio na Metrópole (MAI)
  • Início do funcionamento do primeiro reactor nuclear utilizado para abastecimento de energia eléctrica, instalado em Obninsk, perto de Moscovo (27JUN)
  • Aprovação pelo Congresso dos EUA de uma nova "Lei da Energia Atómica" que autoriza, em determinadas condições, a transmissão de conhecimentos de materiais nucleares para outros países, com fins exclusivamente pacíficos (AGO)
  • Decisão da Assembleia Geral da ONU de organizar uma conferência internacional para partilha dos novos conhecimentos sobre a utilização da energia nuclear para fins pacíficos (SET)
  • Criação do Centro de Matemáticas Aplicadas a Estudos de Energia Nuclear, na Faculdade de Ciências de Lisboa (NOV)
  • Criação da Direcção-Geral dos Serviços de Prospecção da JEN (NOV)

1955

  • Nomeação de Rogério Cavaca como director-geral dos Serviços de Prospecção da JEN (02FEV)
  • Visita do presidente da JEN, José Frederico Ulrich, aos EUA e ao Canadá, a convite dos organismos que nestes países superintendiam no domínio da energia nuclear (04ABR-05MAI)
  • A JEN aprova a proposta do seu presidente no sentido de ser celebrado um "Acordo de Cooperação entre o Governo de Portugal e o Governo dos Estados Unidos da América sobre as Aplicações Pacíficas da Energia Atómica" contemplando, em particular, a eventual construção de um reactor experimental pequeno, para treino dos técnicos portugueses e mesmo fabrico de alguns radioisótopos fracos e estudo de processos de protecção contra radiações" (11MAI)
  • Nomeação de Francisco de Paula Leite Pinto como ministro da Educação Nacional. A partir desta data, o presidente da CEEN/IAC passa a ser António Herculano de Carvalho  (26JUN)
  • Assinatura do "Acordo de Cooperação entre o Governo de Portugal e o Governo dos EUA sobre as Aplicações Pacíficas da Energia Nuclear", que incluía uma comparticipação de 350 000 dólares concedida pela Comissão de Energia Atómica dos EUA (14JUL)
  • Primeira Conferência de Genebra sobre "Aplicações Pacíficas da Energia Nuclear" (AGO)
  • Nomeação pela JEN de uma comissão para estudar o problema da aquisição do equipamento de base para a consecução dos objectivos primordiais do organismo, em matéria de investigação científica e desenvolvimento experimental. Composição da comissão: Manuel Rocha (presidente), António Herculano de Carvalho, António Sousa da Câmara, Augusto Vaz Serra, Carlos Coutinho Braga e Luís Almeida Alves (vogais); Carlos Ferreira Madeira Cacho e Ricardo Cabrita (assessores) (12OUT)
  • Aprovação pela JEN da proposta de criação de um Laboratório de Física e Engenharia Nucleares (LFEN) - destinado ao estudo de minérios de urânio, à especialização de pessoal no manejo dos reactores nucleares e funcionasse como centro de ensino e investigação ao serviço das escolas e da indústria nacional -, formulada no relatório da comissão nomeada em 12 de Outubro. A comissão propunha, ainda, a aquisição de um acelerador de partículas electricamente carregadas, de um reactor nuclear de investigação e de equipamento diverso. A ordem de grandeza dos encargos de instalação do Laboratório era estimada em 46 000 milhares de escudos (cerca de 14,63 milhões de euros), incluindo uma comparticipação estimada em 6000 milhares de escudos (cerca de 1,91 milhões de euros), a conceder ao abrigo do Acordo de Cooperação com os EUA, assinado em 21 de Julho de 1955 (06DEZ)
  • Criação do Centro de Matemáticas Aplicadas a Estudos de Energia Nuclear, na Faculdade de Ciências de Coimbra (DEZ)
  • Homologação pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira  Salazar, da resolução da JEN e do respectivo plano de trabalhos para a construção do LFEN (30DEZ)

1956

  • Criação pela JEN de uma subcomissão para dinamizar o processo de construção do LFEN, constituída por José Frederico Ulrich (presidente da JEN), Manuel Rocha (vice-presidente da JEN), António Herculano de Carvalho (presidente da CEEN/IAC), Alberto Abecassis Manzanares, Carlos Braga e Luís Almeida Alves (13JAN)
  • Autorização pelo ministro das Finanças do dispêndio de 40 000 contos (cerca de 11 milhões de euros), de 1956 a 1958, para a construção do LFEN (11FEV)
  • Início da elaboração pela JEN de um Plano de Prospecção de Urânio em Angola e Moçambique (FEV)
  • Autorização pelo ministro da Presidência da adjudicação do estudo de uma fábrica de tratamento de minérios de urânio  (indo até ao óxido de urânio puro) e de uma unidade-piloto dimensionada para tratar diariamente 5 a 10 toneladas de minério (indo até ao urânio metálico), a explorar pela JEN (ABR)
  • Aprovação pelo presidente do Conselho de Ministros da primeira revisão do Plano de Construção e Equipamento do LFEN (02MAI)
  • Encomenda de dois aceleradores de partículas para o LFEN: acelerador Van de Graaff, de 2 MV, à High Voltage  Engineering  Corporation (HVEC), por cerca de 3750 milhares de escudos (cerca de 1,19 milhões de euros ) e acelerador Cockcroft-Walton, de 0,6 MV, à Philips, por 1350 milhares de escudos (cerca de 420 mil euros) (25JUN)
  • Consulta a 36 firmas indicadas pela Comissão de Energia Atómica dos EUA, para a aquisição de um reactor nuclear de investigação do tipo piscina, com a potência máxima de 1 MW, para o LFEN (25 JUN)
  • Selecção do terreno destinado à implantação do LFEN (11JUL)
  • Aquisição da Quinta dos Remédios, adjacente à Estrada Nacional nº 10, perto de Sacavém, onde viria a ser edificado o LFEN, por 5500 milhares de escudos (cerca de 1,75 milhões de euros) (05SET)
  • Aprovação dos Estatutos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) (OUT)

1957

  • Autorização pelo Conselho de Ministros da proposta de aquisição de um reactor nuclear de investigação para o LFEN, no montante de 11 700 milhares de escudos (cerca de 3,5 milhões de euros) (21JAN)
  • Assinatura do tratado que institui a Comunidade Europeia de Energia Atómica (EURATOM) (25MAR)
  • Estabelecimento dos princípios a que deve obedecer a pesquisa e a exploração de minérios radioactivos e afins nas então denominadas "Províncias Ultramarinas" (23ABR)
  • Explicitação pelo presidente da JEN dos objectivos deste organismo para o triénio seguinte (01MAI)
  • Aprovação pelo presidente do Conselho de Ministros da primeira revisão do Plano de Construção e Equipamento do LFEN. O equipamento fundamental do LFEN passava a ser: um reactor nuclear de investigação (tipo piscina), um acelerador Van de Graaff, um acelerador Cockroft-Walton e uma Instalação Piloto, para o fabrico de urânio metálico a partir de minérios de urânio nacionais (07MAI)
  • Conclusão do Relatório de Segurança do reactor nuclear de investigação do LFEN, da autoria de Carlos Ferreira Madeira Cacho, Ricardo Cabrita e Júlio Pistacchini Galvão  (MAI)
  • Em acta de reunião da JEN, lê-se o seguinte: O Relatório de Segurança do reactor nuclear do LFEN foi considerado "o melhor relatório preliminar entregue aos serviços técnicos da firma adjudicatária"; foi aceite pela Comissão de Energia Atómica americana; e foi por esta aprovado, seguindo-se a declaração formal da concessão do subsídio de 350 000 dólares (03JUN)
  • Início da construção do LFEN - terraplanagens e edifícios da Administração (concluído em 1959) e da Física (concluído no Verão de 1958) - sob a responsabilidade de António Lino (arquitectura) e Artur Bonneville Franco (engenharia) (JUN)
  • Assinatura do contrato para o fornecimento do reactor nuclear de investigação do LFEN, por representantes da JEN e da American Madrine Foundry Atomics Inc. (AMF Atomics, Inc.) (03JUL)
  • Entrada em vigor dos Estatutos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), data em que 26 Estados já tinham depositado os seus instrumentos de ratificação (29JUL)
  • Início da execução do Plano Geral de Prospecção de Urânio no então "Ultramar"
  • Adjudicação do projecto da estrutura do edifício do reactor ao engenheiro José A. Evangelista Marecos, nos termos de uma proposta previamente aprovada pelo presidente do Conselho de Ministros (13AGO)
  • António Lino (arquitecto) apresenta uma memória descritiva e justificativa do Pavilhão do Reactor, que mereceu parecer favorável de Carlos Madeira Cacho (5NOV)
  • Decreto-lei nº 41 400 que autoriza o Governo a estabelecer zonas de protecção das instalações nucleares e dos centros de manipulação de minérios radioactivos (27NOV)

1958

  • Aprovação pelo presidente do Conselho da segunda revisão do Plano de Construção e Equipamento do LFEN, a que correspondeu um aumento de encargos no valor de 15 000 contos (cerca de 4 milhões de euros), para fazer face a agravamentos de custos de edifícios, equipamentos e redes de águas e esgotos, e à necessidade de montagem de um sistema de ventilação e condicionamento de ar no edifício do reactor (10JAN)
  • Entrada em vigor dos Estatutos da Agência Europeia de Energia Nuclear da OCDE (FEV)
  • Fixação de zonas de protecção para o LFEN (20FEV)
  • Criação do Centro de Estudos de Química Nuclear, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (MAI)
  • Criação do Centro de Estudos de Mineralogia e Geologia, na Faculdade de Ciências de Lisboa (JUN)
  • Segunda Conferência de Genebra sobre "Aplicações Pacíficas da Energia Nuclear" (SET)
  • Despacho do presidente do Conselho de Ministros nos termos do qual são adjudicadas as seguintes obras do LFEN: edifício da Instalação-Piloto (por cerca de 457 milhares de escudos, 137 mil euros); edifícios da Portaria e das Oficinas e Vedação (por cerca de 1073 milhares de escudos, 321 mil euros) (10SET)
  • Concurso para adjudicação da empreitada de construção do edifício do Reactor; adjudicação de todo o equipamento da Unidade de Fabrico de Urânio Metálico à firma francesa "Potasses et Engrais Chimiques";  concurso para aquisição do mobiliário e mais recheio dos edifícios da Administração e da Física; continuação da recepção do equipamento do reactor, o qual já se encontrava em Portugal, na sua quase totalidade (OUT)
  • Primeira revisão da Lei Orgânica da JEN, que, em particular, cria a Direcção-Geral dos Serviços de Prospecção e Exploração Mineira e o LFEN, pelo Decreto-Lei n.º 41 995 (05DEZ)

1959

  • Início da existência do LFEN, serviço da JEN com a categoria de direcção geral, através do Decreto-Lei n.º 41 995, de 5 Dezembro 1958, que define, de entre outras coisas, o quadro de pessoal permanente da JEN, donde se destacam três investigadores chefes de serviços (artigo 20º) (01JAN)
  • Aprovação do Decreto-Lei nº. 41 996, de 5 de Dezembro de 1958, que regula os seguintes aspectos considerados na Lei Orgânica da JEN: competências dos orgãos directivos; competências dos serviços; nomeação e provimento do pessoal; cursos de aperfeiçoamento e missões de estudo (DG 1ª Série, nº 264, pp. 1356-1357) (JAN)
  • Adjudicação ao engenheiro Augusto José Larião Supico, por 5 034 342$00 (cerca de 1,51 milhões de euros), da empreitada de construção do edifício e instalações do reactor experimental para a JEN, em Sacavém (estrutura de betão armado, piscina e suas ligações e acabamentos) (05 JAN)
  • Nomeação de Carlos Ferreira Madeira Cacho como director-geral do LFEN, com efeitos a partir de 1 de Janeiro (08JAN)
  • O Decreto-Lei n.º 42 120 cria, na secretaria de Estado da Indústria, o Instituto Nacional de Investigação Industrial (INII), com sede em Lisboa e com a finalidade, competência e organização estabelecidas na Lei n.º 2089 (23JAN)
  • O Decreto n.º 42 121 promulga o Regulamento do INII (23JAN)
  • Autorização da adjudicação do fabrico dos elementos de combustível nuclear para o reactor do LFEN (21MAR)
  • O Decreto-Lei n.º 42 403 aprova, para ratificação, a Convenção acerca da instituição de uma fiscalização de segurança em matéria de energia nuclear, assinada em Paris em 20 de Dezembro de 1957 (22JUL)
  • O presidente do Conselho de Ministros aprova a terceira revisão do Plano de Construção e Equipamento do LFEN,  aumentando  para 75 650 contos (cerca de 24 milhões de euros) o encargo de 40 000 contos inicialmente previsto para construção e equipamento do LFEN. O montante final inclui uma comparticipação de 350 000 dólares (cerca de 3 milhões de euros) concedida pela Comissão de Energia Atómica dos EUA, ao abrigo do Acordo de Cooperação entre o Governo de Portugal e o Governo dos EUA sobre as Aplicações Pacíficas da Energia Nuclear, assinado em 21 de Julho de 1955 (26JUN)
  • Autorizada a adjudicação da montagem do Reactor do LFEN, que só ficou concluída no final de 1960 (28SET)
  • Criação do Grupo de Física-Matemática da Comissão de Estudos de Energia Nuclear, no Instituto Superior Técnico (NOV)
  • Conclusão do edifício da Administração do LFEN (destinado à Direcção, à Biblioteca e à Repartição Administrativa,  sob a responsabilidade de António Lino (arquitectura) e Arthur Bonneville Franco (engenharia) (DEZ)

1960

  • Reunião do Conselho Consultivo da JEN pela primeira vez no edifício da Administração do LFEN (03JAN)
  • Betonagem do fundo da piscina do reactor nuclear de investigação do LFEN (04-06ABR) 
  • Montagem das cofragens laterais da piscina do reactor nuclear de investigação do LFEN (06ABR-15MAI)
  • Conclusão do edifício da Instalação-piloto para a produção de urânio metálico (AGO)